um torpor manso, que arrasta a maré em direcção aos meus pés...
imagina a praia ao final da tarde quando já sopra uma brisa fresca, quando apenas passeiam as pessoas contemplativas ou estão enrolados nas toalhas os casais de namorados.
e há também os outros; aqueles a quem invade a vontade de nada e de ficar a ver a constância da diferença que encontramos no mar e no fogo... os opostos despertam o mesmo turpor...
na praia sente-se a languidez da temperatura fresca do vento da tarde, que levanta os pelos dos braços e das pernas num arrepio de prazer, ao mesmo tempo que recebemos o conforto e abraço dos último raios de um sol que foge a esconder-se no mar...
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