atormentado por qualquer coisa que não sei o que é, e veio não sei de onde, dirigindo-se para sei lá que destino, enquanto passa por cima do que não vejo e atravessa espaço nenhum.
a palavra arremedo fustiga-me o espírito enquanto os olhos se rendem ao peso das pálpebras.
ando claramente... só não sei se eu, ou o outro.
1 comentário:
Andas a ler Mário de Sá Carneiro? O Outro é um poema belíssimo...
Eu não sou eu nem sou o outro
sou qualuqer coisa de intermédio
pilar da ponte do tédio
que vai de mim para o outro
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