quarta-feira, julho 27, 2005

perigo


não importa o quão pequenos possamos ser... não importa o quão despercebidos passamos...

uma coisa tenho como certa... é virtualmente impossível amar a arte, ainda que a da natureza, e não sentir a incontornável atracção pelo abismo...

what if

ah... se pudesse....

arrancava as raízes das almas e atirava-as para a vida das ideias.

que difícil e penoso seria morrer... mas que delícia seria o renascer...

leaving












é a perspectiva (ou falta dela...) que temos das coisas, que nos afasta tantas vezes da realidade...

a ponto de nos afogarmos nos grilhões dos nossos pensamentos.

o que fazem o tico e o teco

Há já algum tempo que não sinto a melancolia suficiente para escrever. Em boa verdade, isto é mentira, o que se passa é que não tenho tido tempo.
Curiosamente, ESTA é a mais pura das verdades.
Ainda assim, nem o mistério da estrada de Sintra me deu ânimo para arrancar as letras ao teclado.
O tempo que me sobra, faço por ocupá-lo com o mínimo possível... clear the mind.

Alguém dizia, “agora que anda feliz, não escreve...” Longe disso. Fossem outros os tempos e atacaria o portátil até me doerem as pontas dos dedos.

Foi inaugurada outra época: o meu novo trabalho "dá-me muito trabalho" e está-me também a dar algumas dores de cabeça com as quais estou a ter dificuldade em lidar. Preciso de manter um alerta muito mais elevado, do que o desejável e, por outro lado, os imponderáveis acumulam-se em quantidade e qualidade que ultrapassam também os meus parâmetros de “likeable”.
Adoro jogar, adoro sentir as pessoas e adequar abordagens que, na maioria das vezes, resultam em sucesso e satisfação, por muito difícil que tenha sido o percurso. Neste momento, não tenho prazer no jogo. É absolutamente inconstante e incerto.


Não consigo aferir, de forma consequente, o comportamento de algumas pessoas e, tenho verificado que o cumprimento de 100% dos meus objectivos (é a única forma de ganhar dinheiro minimamente aceitável) está muitas vezes fora do meu raio de acção. E, sobretudo este último ponto, é dramático.
Tenho conseguido, e hei-de continuar a conseguir atingir os objectivos a que me proponho, em praticamente todos os capítulos da minha vida e, por isso, me é tão difícil conviver com o facto de ter precisado da boa vontade alheia para atingir os meus objectivos profissionais! Profissionais!
Situaçãozinha filha da puta.
Porquê? Porque se, por um lado, é positivo receber o ordenado, por outro, é uma autêntica porcaria ficar em dívida e não estar a ser capaz de vingar pelos meus meios... não sei que faça, mas assim não poderá continuar. O meu orgulho e brio ficariam completamente cilindrados e, isso, não pode ser. Destrói a qualidade de vida e empobrece as pessoas. Empobrece-me.

Dilema sério... porque eu gosto de receber... por mérito... mas preciso de receber... por necessidade de pagar as contas.

Ora gaita mais a isto.

E é à volta destes temas que têm andado o tico e o teco.


sexta-feira, julho 15, 2005

o mistério da estrada de sintra

e porque não reeditar a ideia?

Apenas a ideia, já que a arte per se foi de mestres e não é, de perto nem de longe, replicável.


O que me dizes?