quarta-feira, junho 08, 2005

sound of music

chama-se Christine Hitt e descobri-a à muito pouco tempo. A música é de Jazz, com alguns covers e outras, originais.
Não é tão melodramática como o Habla con Ella, apenas relaxante e descansativa - inventei esta palavra há uns dias e ninguém gosta dela.
Também, talvez por isso, não seja tão inspiradora... chega disto. "Bossa de Caetano"... também não, ou talvez só um pouco... afinal é um album muito bom.

Mas acho que hoje a inspiração não aparece da mesma forma...

Tenho tido sentimentos muito antagónicos e momentos em que decido sair para lado nenhum atrás de nada, enquanto noutros, me sinto feliz e tenho o tempo todo do mundo à minha espera.
mas a minha natureza não é tranquila e este estado de espírito não perdura. sempre que posso, sou, e assumo-me como absolutamente invasivo.
Tenho alguns amigos antigos que podem ser também recentes, que me fizeram lembrar de tempos tão mais leves e suaves do que aqueles que sinto hoje. isto apesar de, comparado com outras almas "penadas" o meu peso ser, absolutamente, peso pluma.


Tenho esta inquietude e insatisfação mais ou menos constante, que faz com que estes velhos/novos amigos me apontem uma ou duas coisas boas, mas sempre salpicadas com a dúvida sobre a constância da minha presença. Aparentemente, a minha falta pode ser, ou já foi sentida...
Vou desenvolver este tema noutro dia... hoje não é o dia certo.

Outro assunto: então não é que tenho recebido feedbacks completamente opostos às mamas da menina do post anterior?!

Não percebo, os gajos e duas (declaradas e abençoadas) senhoras, exprimiram a sua satisfação pelo erotismo da coisa e estavam alinhados com o que me levou a publicar esta ousadia. No entanto, houve outras (só senhoras) que se insurgiram ;-) contra o despudor assumido da cachopa que deitava ao léu parte das bençãos que recebeu da mãe natureza.


Há menos de 10 min disseram-me "sentimento pessoano", gostava também que a arte fosse inspirada na mesma corrente, mas não chegamos a tanto.

Deixa-me partilhar uma coisa gira, blog chibito. Sabes que os meus alunos do 1º semestre me pediram ajuda para o trabalho que estão a fazer no 2º semestre, com outro professor? Fiquei mais do que contente. Acho que é indiscritível, em palavras, a dimensão do que só pode ser genuíno nos olhos de quem é. Humm, tão bom...
Tenho tido poucos momentos deste calibre e tive a felicidade de ter dado umas "aulas extra" no café a uma mão cheia deles, que começaram por ser poucos e depois passaram a mais, à medida que chegávamos à - terceira - sessão. Foi delicioso.

Pudesse eu sempre, trabalhar assim.
Vou descansar um pouco. Hoje já estou estafado.

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