sopram ao longe as mágoas de um tempo incerto e escorrem pelos trilhos secos as lágrimas de um povo abandonado à sorte que não pediu e menos mereceu.
a vida não é justa, mas isso, tem sido anunciado amiúde.
perto do chão do espaço vazio
ocupado pelos restos de ti,
invento as histórias
que os meus sonhos
publicam a cores nos dias do meu viver.
embalado pelas memórias que não se apagam
acossado pelos minutos espaçados entre as horas do tempo que não passa
e a imensidão de segundos que já se passaram desde a última vez,
atiro para trás de mim os olhos tristes de um tempo que não é de ontem nem de hoje
e que, em boa verdade, não é de ninguém...
(work in progress... or not)
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